Perfil

Nome: The Sadgirl, mas aqui pode chamar de Filhote de Lua
Idade: 23
Signos: cão ascendente cão, libra ascendente touro
Música: The secret of Roan Inish (toda a trilha sonora)
Uma Verdade: Tudo Acontece da Melhor Forma
Uma certeza: Minha Fé e meu Amor



Outros Caminhos


A sorveira e o carvalho
em Canto: poiésis & pensamento
Dança do Tempo
Zoe Tarot
Correndo com lobos



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Outros jeitos de dizer o que sou
















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101 coisas em 1001 dias
101 coisas
1001 dias

as tarefas

A Casa

1- Organizar a cozinha
2- Refazer meu mural magnético
3- Manter o quarto arrumado por duas semanas inteiras
4- Organizar as imagens do computador
5- Montar um caderno de receitas
6- Plantar alguma coisa na calçada de casa
7- Tornar o jardim habitável
8- Plantar ervas de cheiro em um vaso na janela da cozinha
9- Fazer brownie de chocolate

Koshari

10- Fazer uma lista com 30 coisas que o Koshari gosta
11- Fazer ele curtir, no mínimo, uma coisa dessa lista por semana até o fim da lista.
12- Tirar um filme inteirinho de 36 poses com fotos só eu e o Koshari

Beija Flor

13- Levar o Beija Flor conhecer a Tataravô
14- fazer o scrapbook digital do Beija Flor
15- Fazer apliques para todas as roupas do Beija Flor que precisam de reforma

Fé

16- Entalhar uma imagem de Hecate
17- Fazer uma teia de sonhos
18- Conseguir um baralho de tarot novo
19- Voltar a estudar o tarot
20- Montar meu altar definitivo
21- Cumprir um ciclo de rituais sazonais

Minhas mãos se movem

22- Fazer um teatro de fantoches
23- Construir um Dragão ou Leão para o Ano Novo Chinês
24- Organizar e mandar o projeto do Pêssegos (o livro) para o FAC
25- Colocar a máquina de costura para funcionar
26- Fazer um bicho de pano pro Beija Flor
27- Fazer um bicho de pano pra mim
28- Fazer bonecas comercialmente
29- Pintar 5 telas
30- Fazer uma cortina de tsurus

Meus pés se movem

31- Ir a pelo menos 2 eventos orientais esse ano
32- Visitar o Trianon
33- Visitar o Solo Sagrado
34- Ir no Hopi Hari
35- Fazer uma trilha
36- Visitar uma praia fora do Estado de SP
37- Voltar em Parati
38- Viajar de trem

Minha mente se move

39- Alugar três filmes dramáticos/românticos e assistir, mesmo que só eu queira vê-los.
40- Assistir um show do Cordel do Fogo Encantado
41- Ouvir música por 24 Hrs seguidas
42- Ler as Crônicas de Nárnia

Meu corpo se move

43- Fazer mechas azuis no cabelo
44- Fazer duas tatuagens
45- Colocar um varador na orelha
46- Passar uma semana com o cabelo preso toda vez que eu sair
47- Fazer um segundo óculos bem transado
48- Sair de noite pra dançar
49- Ir a uma rave

Minha memória se move

50- Reencontrar alguém da faculdade e beber cerveja
51- Beber cerveja com o Andrezão pelo menos uma vez por ano.
52- Ir a uma reunião de diretório do Partido
53- Fazer as pazes com alguém
54- Enviar 25 cartas pelo correio

Fazeres

55- Fazer uma festa Anos 80
56- Fazer um jantar japonês
57- Fazer um jantar para os amigos
58- Fazer um pic nic

Brincares

59- Juntar 100 bolinhas de borracha de máquina
60- Brincar de amarelinha
61- Montar e por para funcionar o Ferrorama
62- Montar um quebra cabeças de mil peças
63- Montar um quebra cabeças de 5 mil peças
64- Andar de Montanha Russa
65- Fechar o Fatal Frame 2

Conheceres

66- Aprender a tocar baixo
67- Fazer um curso de canto
68- Começar a estudar japonês
69- Aprender a bordar

Cuidados

70- Ficar uma semana a base de alimentos naturais
71- Ir ao ortopedista
72- Ir ao otorrino e descobrir se minha audição está 100% ou não

Ordenações

73- Fazer uma agenda de telefones
74- Fazer um diário por três meses (mínimo de 5 escritos por semana)
75- Enviar cartões de natal, todo ano até terminar o projeto
76- Escovar todos os meus bichos de pelúcia
77- Fotografar e catalogar todos os bichos de pelúcia da casa
78- Começar o Mestrado
79- Cumprir 20 propostas do Livro da Tribo

Conexões

80- Escrever posts com qualidade literária mínima para cada tarefa realizada
81- Atualizar o Buscas uma vez por semana (mínimo) por dois meses
82- Preparar e postar no blog uma lista de 50 livros que valem a pena
83- Preparar uma lista com 30 músicas da MPB que podem ser consideradas pagãs, e publicar junto com as letras
84- Montar e deixar on line a página sobre Bichos de Pelúcia
85- Criar um site para vender as bonecas artesanais

Aquisições

86- Comprar 5 livros novos
87- Comprar os CDs do Cordel
88- Comprar uma rede
89- Comprar ou ganhar um jogo de Tafl
90- Comprar 2 itens na loja virtual do Projeto Tamar
91- Comprar um kimono
92- Mandar fazer um uniforme de Star Trek
93- Assinar a revista Vida Simples

Eu e o mundo

94- Montar uma árvore genealógica o mais longa que eu conseguir
95- Ajudar de 5 jeitos o S.O.S. Gatinhos
96- Contar histórias para crianças em pelo menos um evento
97- Doar sangue voluntariamente
98- Participar do museu da pessoa
99- Tirar a carteira de motorista
100- Fazer um quadro de presente para a Casa de Parto

E para poeticamente chegar a um final...

101- Fazer um barquinho de papel e soltar ele no meio fio em um dia chuvoso




Layout por:

The Sadgirl

[Tuesday, November 30, 2004]

Nada nos torna tão próximos da morte quanto novas vidas. Queria ter vindo falar sobre novas vidas e assim, tão rápido, venho falar sobre a morte. Não consigo compreender certas coisas. Mas apesar de tudo, aprendi a ter fé.

Não podemos lutar contra o carma. De algum modo, algo deve acontecer do jeito que os Deuses querem, não como nós queremos que aconteça. E nada mudará isso. Mas de repente, a gente sente uma dor tão funda, que é como se tudo fosse vazio, e nada vai tirar esse buraco negro ("buchi neri qüe enguole tutto, tutto!") de nós. E leva tanto tempo para que você possa voltar a caminhar e você possa deixar de desejar a morte.



Mas eu sempre acabo me lembrando de uma coisa que eu li. Logo que pirei de dor e comecei a ler obsessivamente sobre budismo, na época que o Anderson morreu. Mas então, eu não prestei atenção. Só muito depois é que lembrei disso (uma lembrança com a intensidade de uma tijolada).

De acordo com o hinduismo (de onde surge o budismo), a alma tem diversos estágios até encontrar a totalidade. Certos sábios estão em um estágio tão avançado, que precisam apenas de uma breve imersão na carne para poder continuar sua caminhada. Eles precisam encarnar, mas não precisa ser muito, seria desnecessário. Então, algumas de nós são abençoadas com a dádiva de fazer esse favor a essas grandes almas. Então nós sentimos vida dentro de nós, e essa chama breve se apaga. Ou temos filhos, e estes morrem ao nascer. A dor é tão grande que a gente não está dando a mínima para o que quer que seja. Mas nós tivemos o dom de alimentar uma alma sagrada com nosso amor. E isso não é pouca coisa...

Que Devi possa nos acalentar e sussurrar nos nossos ouvidos o belo destino de nossas crianças.



dedicado por Sarah Helena * 2:01 AM
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[Saturday, November 20, 2004]

Esse texto eu comecei a escrever ano passado, mexi nele algumas vezes, e não consigo lembrar se postei ou não no antigo Buscas. Vale reler, fiz umas alterações... e para quem não frequentava o antigo blog... boa viagem






Eu tenho trabalhado como professora já há algum tempo. E, para minha decepção, a conversa favorita na sala dos professores, nos corredores, onde se descansa e toma café, não é a novidade da ciência, ou a poesia que leu, seu pintor predileto. É, pura e simplesmente, uma conversa sobre cor de cabelo e gordura.

A maioria das professsoras perde seu tempo discutindo tinturas e regimes. Hoje, ouvi uma delas comentando assim: “tomei laxante todo dia nas férias, as vezes duas vezes por dia, porque decidi que ia, de qualquer jeito, emagrecer”. E a outra respondendo sobre as vantagens disso como método de emagrecimento.

Olhei para o meu corpo, e senti um desgosto tão grande, por minha pequenez, minhas coxas grossas, a amplidão do meu corpo. Como se amplidão fosse uma palavra feia. Como se meu corpo fosse algo vergonhoso e ruim, porque embora eu não seja um exemplo de atitudes saudáveis, eu jamais agrediria meu corpo para diminuir os números que surgem na balança.

Como posso dizer para minhas alunas terem orgulho daquilo que são quando suas professoras passam o tempo todo renegando suas identidades e corpos? Tingindo o cabelo de loiro, alisando o cabelo, cobrindo a pele com maquiagem pesada em plena uma hora da tarde, quando nada disso seria necessário? Lutando desnecessariamente contra o peso, tentando forçar um biótipo que é irreal, que não tem serventia alguma para a mulher.

Crescemos aprendendo a nos odiar. Somos feias, sujas, gordas demais, magras demais. Nossos dentes nunca estão certos. Nossas mãos são grandes ou pequenas demais. Nossos pés são grandes, temos dedos feios, nossa pele é esquisita, nossos pelos são nojentos, feios, asquerosos, uma falta de recato e pudor.

Não nos vestimos bem, não fazemos aquilo que se espera de “uma boa menina, uma menina comportada”.

E nos odiamos. Passamos a vida nos odiando, temendo que os outros nos achem tão horripilantes assim.

Mas não deveria ser assim. Quando olho para meu corpo, para os sessenta quilos de carne, gordura, ossos e pele, para meu tamanho que acho tão pequeno, e me acho feia, preciso lembrar também de tudo de bom que esse corpo me proporcionou. A sensibilidade da minha pele, a maciez dos meus seios, a força de meu sexo, e o prazer que meu corpo me proporciona. Tenho duas pernas, dois braços, cinco dedos em cada mão e pé. Não enxergo direito, nem ouço direito, mas vejo o suficiente para apreciar um quadro e escuto o suficiente para ouvir boa música. Será que eu preciso realmente de mais? Será que eu preciso ter um corpo escultural e ser uma atleta? Sou resistente à dor, tenho uma tatuagem, posso ficar mais de 24 sem comer e sem sentir fome (graças, aliás, às reservas de energia de meu corpo, que eu não teria se fosse magra). Sou como um vaso que contém muitas coisas, e minha proximidade com a terra me torna parte dela, como dizem as mulheres tehuana, do México.

E se eu fosse alta e magra, seria como uma árvore que nos leva a todos em direção ao céu, e meu corpo esguio teria a agilidade do rio que corre entre as pedras. Não saberia falar sobre ser alta e magra, na verdade, porque minha personalidade reflete aquilo que eu sou. Quando penso em ser alta e magra, penso em Thaís e Luana. Elas são duas moças magras, com ossos que, quando envolvo seus pulsos com minha mão, sinto que poderia quebrar. Elas muitas vezes foram desdenhadas por serem como são. Mas existe uma força de vôo nelas, quando se movem, ou dançam. Elas são diferentes de mim, e não são mais ou menos belas por isso.

Sempre que iniciamos um caminho, em primeiro lugar devemos aceitar a nós mesmas. Olhe para seu corpo. Seja ele como for, é uma manifestação do sagrado. Uma pessoa próxima, que convive com alunos surdos e cegos, me contou uma coisa interessante. Conversando com um surdo, ele dizia como era feliz por ser surdo, e tinha pena do amigo cego, obrigado a viver na escuridão. E o cego, contava como era feliz por ser cego, porque se fosse surdo enlouqueceria por não poder ouvir o mundo a sua volta.

Temos que pensar, cada vez que nos fazemos bonitas, se estamos nos arrumando para nós, para nossa satisfação pessoal, ou se não estamos tentando nos adaptar a um padrão de beleza imposto pelos homens, um padrão que satisfaz a eles, mas não a nós. Quando você se preocupa com “o que os outros vão pensar”, isso não ser belo. Belo é se entregar, ao feminino mais selvagem que há em você, aceitando, acalentando, uma imagem sua, de algo que te faz bem, de um corpo que te serve. Serve não no sentido de ser serviçal, mas no sentido de ser “o seu número”.

Um grande erro que percebo em certas doutrinas espiritualistas ao extremo, é renegar o corpo físico como algo menor, menos importante. Mas nosso corpo faz parte de nós tanto quanto nossa alma. É através dele que nos colocamos para o mundo, que modificamos as coisas, que tomamos atitudes que podem nos levar adiante. Usamos nossa voz e nosso corpo para adotar posturas e emitir sons que nos levem a estados de consciência alterados, que nos levem em direção à Divindade ou às coisas transcendentes. Orar, meditar, praticar posturas de yoga, ajoelhar-se sob uma árvore ou mergulhar em um rio, são atitudes que guiam nosso espírito, mas que não poderiam ser feitas sem nosso corpo.

A Terra não é um vale de lágrimas a que estamos aprisionados. É um jardim de sensações. Se temos uma alma imortal, ela não está no corpo como se atada a um castigo, mas está aqui para aprender, e, embora muitos tentem negar, para se divertir e ter prazer. Sinta as texturas de sua roupa, por um segundo. Toque a tela do computador. Ou as páginas de um livro, enquanto seus olhos se perdem em observar as pequenas marcas que formam as letras. Escute o ambiente a sua volta. Seu corpo, seja ele como for, te trás possibilidades infinitas de aprendizado. É interessante notar que Sidarta Gautama, o Buda, não atingiu a iluminação quando se mortificou e jejuou, mas quando, após experimentar a fome, comeu um prato de doce e se sentou sob uma figueira para descansar, observando a sua volta. E o Cristo fez água se tornar vinho, como seu primeiro milagre. E também o Deus Quetzalcoatl, para poder criar a humanidade, precisou ele mesmo se tornar um homem de carne e osso, e aprender a morrer, e sentir todos os desejos humanos. Se não conseguirmos nos aliar, compreender e amar nossos corpos, nunca conseguiremos dar atenção a outros assuntos.

Não se pode aprender antes de matar a fome.

E o corpo tem fome de vida. Não devemos pensar nos que os outros pensam dos nossos corpos. Não é pecado ter amor próprio, pelo contrário. Se nosso corpo é a morada dos Deuses, nada mais justo do que amar esses corpos, respeitando-o, e aceitando-o como aquilo que é.



dedicado por Sarah Helena * 1:52 AM
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[Friday, November 19, 2004]

Eu não sei de quem é o crédito desse texto. Não é difícil perceber que é uma tradução. Fala sobre flocos de neve e perus em novembro, mas acima de tudo, acho que ele serve não só para pais pagãos, mas para pais com noção.

E mais ainda, para pagãos em geral.

É muito fácil ser um "wicca de final de semana". Se vestir de preto e usar um pentagrama do tamanho de uma calota de fusca, que te protege dos maus espíritos e das balas no peito. É muito fácil se dizer de alguma ordem iniciática desconhecida ou de um ramo da magia que não tem história nem objetivos além da busca por poder. É um tal de neguinho ser pagão e não saber o que significa reciclagem, de ir para um ritual e levar refrigerante para o momento de compartilhar a comida...

Mas ser pagão é uma opção de vida. Aliás, qualquer religião ou filosofia de vida inclue você viver isso com intensidade, nos pequenos detalhes.

Não adianta abraçar árvores, eu preciso planta-las.

Quantas vezes a gente não se pega indo pelo caminho mais fácil mesmo não sendo o certo a fazer? Milhares de vezes. É legal a gente ler esse texto. Dar uma refletida. Pensar em como a gente pode fazer pequenas coisas que tem verdadeira ligação com acreditar. Magia é isso.

Mas depois eu posto mais


dedicado por Sarah Helena * 1:52 AM
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[Thursday, November 18, 2004]

93 idéias para Pais Pagãos


· Recicle
· Entre no parque
· Pule para dentro de poças
· Aprenda algumas constelações
· Aprenda os nomes de vegetação local
· Seja voluntario
· Observe as nuvens
· Plante um jardim
· Asse pão
· Deixe oferendas
· Tenha o altar para as crianças
· Fale com as Árvores
· Dance
· Toque tambor
· Brinque
· Cante
· Arrume para Noel chegar no Solstício
· Arrume pro Coelho chegar em Ostara
· Escute suas crianças
· Chore
· Vá acampar
· Adote um peru durante novembro
· Adote uma margem de estrada
· Faça pilhas de pedra
· Nade nos lagos e rios
· Ria
· Pise e grite
· Leia mitos
· Escreva poesia
· Faça um livro pagão de colorir
· Empine uma pipa
· Pintura de dedo
· Leve suas crianças para votar com você
· Abertamente discuta políticas
· Conheça seus vizinhos
· Faça uma festa do chá
· Crie um jogo de "poções"
· Vá para a biblioteca
· Conte histórias
· Faça um espetáculo de boneco
· Fale com suas crianças
· Construa um castelo de areia
· Respire
· Coma flocos de neve
· Conheça os professores deles
· Os ajude com a lição de casa
· Não os deixe passar muito tempo fazendo a lição de casa
· Deixe-os brincar do lado de fora
· Desligue a televisão.
· Sente nos bosques e só observe quietinha
· Diga "eu te amo"
· Faça um "feitiço contra o bicho papão"
· Finja
· Procure por anéis de fada
· Faça água de lua
· Tire sonecas
· Reparta
· Deixe-os ajudar no planejamento de rituais
· Ensine tolerância
· Faça bastões
· Faça uma bolsa especial p/ ferramentas de magia
· Abraços
· Inclua suas crianças
· Faça excursões à fazendas locais
· Não vá para o circo se eles tiverem animais
· Honre as diferentes fases da infância com um ritual
· Respeite suas crianças
· Ensine-lhes respeito
· Fale sobre sentimentos
· Conheça os amigos deles
· Pergunte e responda
· Encoraje-os a perguntar
· Dê graças
· Os alimente com comida saudável
· Evite excesso na mochila
· Torne os erros uma oportunidade para aprender
· Leia para eles
· Acredite em magia
· Arrume tempo para suas crianças
· Elogie suas realizações
· Ajude-lhes a estabelecer metas
· Procure seus interesses
· Introduza culturas diferentes
· Coma comida étnica
· Seja um bom exemplo para suas crianças
· Cubra-os na cama antes de dormir
· Tenha um dia preguiçoso com eles
· Cave na areia
· Explore vida selvagem de quintal
· Não espere que a criança seja um pequeno adulto
· Deixe-o ser criança
· Ensine-lhes a caminhar no caminho dos antigos
· Ensine-lhes a fazer seu próprio caminho



dedicado por Sarah Helena * 1:59 AM
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[Tuesday, November 02, 2004]

Sabe o que é engraçado no mundo? Eu tenho a fama de ser alguém que não faz nenhum sacrifício. É, eu não me dedico aos meus amigos, eu fico esperando que eles façam tudo pela amizade. Eu deveria achar engraçado isso, mas eu acho que é trágico.

Sabe porque eu tenho essa fama? Porque eu faço os sacrifícios realmente grandes. E todo mundo só quer ver os pequenos.

Eu deixei de batalhar uma casa em Paranapiacaba porque meus amigos achavam longe.

Eu não fui fazer faculdade em Ouro Preto para não ficar longe dos meus amigos.

Eu estudei um ano inteiro a tarde podendo estar a noite porque meus amigos estudavam a tarde.
Mas quando eles puderam optar, optaram todos por estudar de manhã. Quem se importa com a minha companhia na escola, afinal?

Eu nem olho mais os telefones das casa a venda em Parati. O velho cinema continua lá, mas nunca vai ser meu. Por que eu estou sempre disposta a deixar de lado o que eu acredito pelos meus amigos.

Eu me afastei da militância porque deixava eles irritados. Eu não vou a museus para poder ficar com eles mais tempo. Eu não falo de arte porque eles não gostam, eu não jogo vampiro porque eles não jogam.

Mas quem dá a mínima para isso?

São as pequenas coisas que contam, né.



dedicado por Sarah Helena * 4:35 PM
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